:: 27.3.06 Aribabiba!
Aribabiba é a capital do país mais divertido do mundo: Hopi Hari. Em hopês, a palavra significa "viva a vida com alegria". E é isso mesmo o que acontece quando você cruza os portões do parque ou a alfândega, como preferir.
Não há nada melhor para mudar os ares, esquecer dos pepinos do trabalho e se divertir com as pequenas coisas e os momentos mais simples. Um dia cheio de emoção, frio na barriga, vertigem por causa da altura, surpresas e, por fim, muita risada.
Uma super dica para quem quiser aproveitar melhor o dia em Hopi Hari é o HopiPass. Por 16 reais, você compra um passaporte especial e não precisa enfrentar as filas para ir a quatro brinquedos os melhores, é importante ressaltar: La Tour Eiffel (elevador), Montezum (maior montanha russa de madeira da América Latina), Katapul (a de looping que vai e volta) e a Vurang (montanha russa no escuro). Você aproveita muito mais e ainda sobra tempo pra brincar de tiro ao alvo, ir ao circo, andar na Roda Gigante e ganhar bichinhos de pelúcia...
:: 13.3.06 Diversão e arte"A Escolha do Jogador" (de Patrick Marber, mesmo autor do espetáculo em que se baseia o filme "Closer - Perto Demais") que recebeu Menção Honrosa no meu Top 5 de Melhores de 2005 reestreiou com temporada gratuita.
Durante uma partida de pôquer, a peça mostra a complicada relação e os conflitos entre os homens, principalmente pai e filho. As sessões acontecem na Sala Experimental do Teatro Augusta (Rua Augusta, 943 11.3151-4141) às sextas (21h30), sábados (21h) e domingos (19h), até o dia 19 deste mês. Como a lotação máxima são 40 pessoas, talvez seja necessário um pouco mais de uma hora de antecedência para retirar os ingressos na bilheteria do teatro. :: confessado às 13:38 | agora é sua vez []
:: 11.3.06 É a vida desse meu lugar, é a vida
Não fui ao Rio encontrar os Stones, não vi Bono beijar Katilce, não pulei Carnaval, não assisti ao Oscar. Fevereiro passou voando, o meu mês tão querido.
Há muito não voltava pra casa e, talvez por isso, estranhei a cama. E não reconheci os barulhinhos daqui. Estranheza, também, com as ruas que não reconheço mais, com as novas cores e os novos lugares.
Mas mesmo assim ainda é inexplicável o que sinto ao abrir a porta de casa e sentir cheirinho da roupa lavada pela mãe. Ou então quando desço do ônibus e vejo o pai esperando no carro. Ao ir na casa da vó e não ter mais vontade de sair do abraço que me confortou tantas vezes. Ou ao ouvir do vô, deitado na cama e com a perna pro alto, que é uma satisfação ter a minha visita como em todas as vezes em que chego lá.
Saudades. Das coisas mais simples e mais valiosas da vida. Daquilo que eu tanto sinto falta quando volto cansada ali pro meu cantinho e começo a conversar com Deus. E eu sei que tudo isso faz parte. Sei que é preciso optar e, nem sempre, a gente escolhe o mais fácil. Mas, sabe, eu não posso reclamar. Não tenho do que reclamar. Eu sou feliz por ter para onde voltar quando tudo parece se tornar impossível. :: confessado às 16:48 | agora é sua vez []
:: se conselho fosse bom...
...não tiraria nunca o guarda-chuva da bolsa. Levaria um casaco pra não pegar friagem. Olharia para os dois lados antes de atravessar. Pensaria três vezes antes de fazer besteira. Não me interessaria pelo namorado da melhor amiga. Não iria à festa do ano sozinha. Não tomaria a quarta dose. Não falaria com estranhos. Não beijaria o melhor amigo. Dispensaria a carona da amiga bêbada e chegaria inteira em casa. Ou faria tudo isso sem me arrepender. Porque a vida é curta demais pra ser desperdiçada.
:: roteiro
não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. eu não: quero uma verdade inventada. [clarice lispector]