:: 31.12.05
Adeus, ano velho...
E então 2005 começa a se despedir da gente e vai fazendo as malas para ir embora. Com ele, ficarão guardadas lembranças especiais. Porque foi em sua companhia que consegui dar o primeiro passo concreto em busca do meu sonho. Consegui provar para mim mesma que sou capaz e que é possível continuar acreditando em mim mesma.
Aprendi que a gente é quem escreve a nossa história. Descobri que amigos sinceros são mais preciosos do que imaginava e que são eles quem nos darão as mãos quando mais precisamos. Entendi que, no fundo, a gente consegue sentir o coração dos outros e precisa acreditar nesse sentimento para conseguir se defender das energias negativas que percebemos. Vivi muito. Amei muito. Sorri muito. Cresci muito. Senti muito. Sofri um pouco. Chorei muito, mas agüentei. E compreendi. Mas, principalmente, aprendi muito. E vou levar muitas dessas lições para todos os momentos que ainda virão.
Obrigada, 2005. Você e todas as pessoas com quem realmente compartilhei os seus dias nunca serão esquecidos.
:: confessado às 15:48
:: 24.12.05
As listas de 2005
Pouco foi o tempo neste ano que sobrou para aproveitar as cinco coisas que mais me agradam como entretenimento: Cds, DVDs, filmes, shows e livros — não necessariamente nesta ordem. E, já que nunca postei listinhas Top 5 aqui e como acredito que não acontecerão alterações até o dia 31, lá vão as minhas com os preferidos e/ou melhores de 2005 na minha opinião, não importando a data de lançamento.
Top 5 CDs
1. 0, Damien Rice
2. Wonkavision, Wonkavision
3. Libertines, Libertines
4. Hot Fuss, Killers
5. Superphones, Superphones
Top 5 DVDs
1. Nando Reis e os Infernais
2. Los Hermanos no Cine Íris
3. Confissões de Adolescente
4. The O.C. — primeira e segunda temporadas (que eu ainda não tenho!)
5. De volta para o futuro (também na wishlist)
Top 5 Filmes
1. Closer
2. Brilho eterno de uma mente sem lembranças
3. Manderlay
4. Sin City
5. 9 songs
Top 5 Shows
1. Strokes, no Tim Festival
2. Arcade Fire, no Tim Festival
3. Wonkavision, no meu aniversário na Funhouse
4. Skank, em Mogi
5. Ludov, no casamento da Aline com o Naka
Top 5 Livros
1. 31 songs, de Nick Hornby
2. Life is elsewhere, de Milan Kundera
3. Manual da Mulher Superior, das moças do 02 Neurônio
4. Sexo na Cabeça, de Luis Fernando Veríssimo
5. Mania de Explicação, da Adriana Falcão
Como não consegui alcançar a humilde marca de 5 peças de teatro no ano (e fica aqui a meta mínima para 2006), não posso deixar de dar Destaque Especial para "Avenida Dropsie", a peça do ano na minha opinião, e Menção Honrosa para "A Escolha do Jogador".
:: confessado às 19:53
:: 22.12.05
Feliz Natal!
:: confessado às 19:38
:: 18.12.05
"Mortandela" e tamarindo
Um dos muitos programas tipicamente paulistanos é o passeio no Mercado Municipal com direito aos famosos sanduíches de mortadela.
Vá de ônibus (até o Terminal Dom Pedro II) ou metrô (estação Pedro II), caminhe alguns poucos quarteirões e aprecie os mais variados tipos de frutas, especiarias e sabores. A minha sugestão é o sanduíche quente de mortadela defumada com queijo branco, do Mortadela Brasil, por 7 reais. Como sobremesa, um tradicional Pastel de Santa Clara, por 4 reais no Empório Chiappetta.
E, para aqueles que não têm medo de experimentar, o pratinho de tamarindos sai a 5 reais e ainda vem com sugestões de como consumí-los.
Vai lá:
Mercado Municipal
Rua da Cantareira, 306 — Centro — São Paulo/SP
Telefone: (11)3228-0673
Segunda a sábado, das 6h às 18h. Domingo, das 6h às 16h.
:: confessado às 17:04
:: 11.12.05
Manifestação de burrice
São Paulo tem dessas coisas. Infelizmente.
De repente você chega na Paulista e está tudo entupido. Ou então tenta ir para casa, depois de um longo dia de trabalho e de uma mais longa aula e não consegue. Simplesmente porque algumas pessoas resolveram protestar. E, além de atrapalhar a vida dos outros, deixam claro o seu déficit de inteligência. Porque não é possível que esse pessoal engajado e filantropo realmente acredite que parar uma das mais importantes avenidas da cidade bem no horário de rush vai fazer com que o Lula resolva se redimir dos seus pecados. Ou então, que invadir ônibus e quebrar retrovisores faça com que o Alckmin decida voltar atrás na sua decisão de alterar a rota das transportadoras municipais. Protestando assim, só complicam a vida de quem não tem nada com isso.
Se conselho fosse bom, em vez de pixar os coletivos ou exibir faixas de protesto pelas ruas, poderiam pensar em alternativas inteligentes. Porque, se eu fosse o prefeito, me incomodaria muito mais não conseguir chegar ou sair de casa do que a notícia de que alguns vândalos quebraram ônibus que nem penso em usar. Pois então manifeste no caminho dele, faça com que ele se sinta incomodado. Já que o objetivo é conseguir alguma coisa realmente importante, que faça direito. Ou então, como bem dizem, entenda que muito ajuda quem não atrapalha.
:: confessado às 15:17
:: 6.12.05
Telegrama
EFETIVADA! Trabalho, trabalho, trabalho... sem muitas vírgulas, mas todas elas bem aproveitadas. Litros de sangue para os exames que atestaram uma saúde nota 10. Novidades. Reconhecimento. Comemorações. Confissões de Adolescente em destaque na prateleira. Café-da-manhã de hotel. Maçã cozida com sorvete. S-a-u-d-a-d-e-s. Boas notícias. Adeus aos cachinhos. Incertezas, desafios. Auto-confiança, resultados. Satisfação. Amor, carinho, atenção, cumplicidade. Panetone. Teatros, cinemas... livro! (Um livro escolhido por mim depois de tantos indicados nas bibliografias dos professores.) Casamento indie do ano. Hot Dog e marshmellow.
Tudo isso em um mês, amanhã. É por cada um desses detalhes que eu não posso dizer que sou infeliz.
:: confessado às 18:52
...não tiraria nunca o guarda-chuva da bolsa. Levaria um casaco pra não pegar friagem. Olharia para os dois lados antes de atravessar. Pensaria três vezes antes de fazer besteira. Não me interessaria pelo namorado da melhor amiga. Não iria à festa do ano sozinha. Não tomaria a quarta dose. Não falaria com estranhos. Não beijaria o melhor amigo. Dispensaria a carona da amiga bêbada e chegaria inteira em casa. Ou faria tudo isso sem me arrepender. Porque a vida é curta demais pra ser desperdiçada.
não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. eu não: quero uma verdade inventada.
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