Imitação? Que seja! Pode ser fabricada, com discurso decorado e movimentos ensaiados com marcação no chão, como tantas outras que a gente vê e ouve por aí. Mas não há igual. Porque Maria Rita encanta. Enfeitiça. Do momento em que surge iluminada no palco ao momento em que o público se despede, extasiado.
E ela conversa como se estivesse na sala de casa com seus amigos. E a vontade é sair dali e continuar o bate papo, falar sobre as canções, as poesias.
São quase duas horas de emoção. De música! Música que vibra no meu peito. E emociona. E arrepia. E que me faz chorar. Ao ouvi-la cantar as palavras do Camelo. E com a explosão em A Minha Alma... é essa a paz que eu quero sentir! E não existe outra palavra que descreva melhor o que senti enquanto ela esteve ali, na minha frente. Paz. A minha tranqüilidade, tão pedida e desejada para este ano.
O cenário, as luzes, os arranjos, os instrumentos. Uma nota mais agradável que a outra. Cada sentimento em seu devido lugar. Tudo em perfeita harmonia com a voz. E que voz, meu Deus! Grave, aguda, dura, suave. Que grita e que sussura. Leve, como deseja ser. Como eu desejaria ser.
Sem dúvida, o melhor show da minha vida. Com direito a brinde e champagne. :: confessado às 12:49 | agora é sua vez []
:: se conselho fosse bom...
...não tiraria nunca o guarda-chuva da bolsa. Levaria um casaco pra não pegar friagem. Olharia para os dois lados antes de atravessar. Pensaria três vezes antes de fazer besteira. Não me interessaria pelo namorado da melhor amiga. Não iria à festa do ano sozinha. Não tomaria a quarta dose. Não falaria com estranhos. Não beijaria o melhor amigo. Dispensaria a carona da amiga bêbada e chegaria inteira em casa. Ou faria tudo isso sem me arrepender. Porque a vida é curta demais pra ser desperdiçada.
:: roteiro
não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. eu não: quero uma verdade inventada. [clarice lispector]