Se conselho fosse bom...

:: 7.6.05
Matando dois coelhos com uma só paulada

Viver sozinho na cidade grande não é fácil. Ainda mais quando se está sem famí­lia para dar colo quando a barra pesa, sem mãe para fazer comidinha gostosa e deixar a roupa cheirosa e passada ou pai para levar para a aula e buscar quando a chuva aperta. E se, para ajudar, ainda tem um monte de coisas para fazer no trabalho e milhares de problemas dos outros para resolver, a situação é muito pior. A gente fica cansado, se estressa fácil e nem tem tempo para pensar nas pendências domésticas. Porque, além de enfrentar isso tudo, a gente também descobre que papel higiênico não brota no banheiro e detergente não aparece no armário quando a gente precisa.

Uma boa alternativa para isso é unir o útil ao agradável. Sabe aquela vontade de passear no shopping e torrar a grana que você ainda não recebeu que aparece quando menos se espera? Pois reserve algum tempo na sua agenda para isso, prepare uma listinha com o que está em falta na casa (estou falando de comida e produtos de limpeza, por exemplo — não vale incluir uma calça nova ou o CD da sua banda favorita) e dedique-se a uma loooonga volta no supermercado (sugiro que dê preferência àquele menorzinho, que fica perto de casa, onde é bem menos provável encontrar tentações que vemos nas grandes redes).

Garanto que o passeio ajuda a matar a vontade de comprar qualquer coisa que apareça na sua frente só para aliviar o estresse e ainda evita a dor-de-cabeça quando aquela fome aparece e você não tem nada em casa para comer.


:: confessado às 18:51 | agora é sua vez []




:: se conselho fosse bom...
...não tiraria nunca o guarda-chuva da bolsa. Levaria um casaco pra não pegar friagem. Olharia para os dois lados antes de atravessar. Pensaria três vezes antes de fazer besteira. Não me interessaria pelo namorado da melhor amiga. Não iria à festa do ano sozinha. Não tomaria a quarta dose. Não falaria com estranhos. Não beijaria o melhor amigo. Dispensaria a carona da amiga bêbada e chegaria inteira em casa. Ou faria tudo isso sem me arrepender. Porque a vida é curta demais pra ser desperdiçada.


:: roteiro
não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. eu não: quero uma verdade inventada.
[clarice lispector]
  

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